Mr Giftmen trouxe-nos uma gesta de duas harmonizas que conheceu durante as suas férias na Sibéria. Miss Neblina e Miss Névoa confinas, concubinas e parceiras por acaso, velejavam num idêntico meridiano rumo a um objectivo comum, o amparo e a actividade do conjunto era inconfundível ao olhar mais alheio. Após várias cavalgadas por entre montes e vales, depararam-se com a efervescência do ser animal.
Miss Neblina e Miss Névoa comparsas na investigação do esboço principal divergiram-se adoptando vias diferentes (mas ao mesmo tempo tão colaterais). Miss Neblina envolve-se com o esquivo do átrio, que a levou por entre linhas a nu para o palco da diferença, acolheu, sentiu e viveu toda a emoção oferecida, esquecendo-se então da gratificação por tal acto, a sua paga foi fraca, perdeu, caiu e ficou no chão a bambolear na abjecção. Miss Névoa um pouco mais madura, resolveu-se arriscar por mares nunca antes navegados, encontrando-se então com o perigo do ultramar. Pode-se dizer que o valimento foi cálido e surpreendente aos orifícios mais elementares existentes.
Tal como a sua amiga, sentiu-se uma outra pessoa, até ao ponto óptimo da oferta e da procura…onde não conseguiu responder as propostas de mercado…Hoje deparam-se novamente no mesmo trilho, talvez sem pretendo delimitado a deriva em mar alto, na confia do sabe-se lá, à espera do falso do ser. Viveram, Cresceram, Ganharam, Perderam…Mr. Giftmen foi muito curto neste seu relato prometendo o prosseguimento do mesmo entre noveis notícias que lhe acudam via leste.
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